segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Crise da meia reforma...

Todo mundo já ouviu falar da crise da meia idade, mas o que eu estou passando agora é por um novo fenômeno psicológico denominado por mim de crise da meia reforma. Deixe-me explicar: no começo tudo é empolgante, vamos de loja em loja escolhendo os materiais minuciosamente, viramos amigo dos vendedores, comemoramos cada coisa comprada, e acreditamos, do fundo do coração, que nosso pedreiro é bom e que a obra vai acabar rápido. Algumas semanas depois... Já estamos saturados da reforma, os outros projetos de vida, como trabalho, pós graduação, vida social, asseio pessoal (aqui exagerei um pouco), foram deixados de lado e agora começam a cobrar atenção, o lugar ocupado pela empolgação inicial foi ocupado pelo cansaço e esgotamento, escolhemos os materiais com uma certa indiferença, pegamos birra dos vendedores (só de alguns), choramos cada gasto a mais, desanimamos cada vez que vamos na reforma e não encontramos os pedreiros, quando percebemos a “falta de capricho” deles com os materiais que nos custaram a alma (exagerei novamente), ou quando percebemos que a semana passou e nada diferente aconteceu! É mais ou menos aquela sensação de organizar um armário, você tira tudo, aí vai arrumando, chega uma hora que bate o cansaço e ainda tem um monte de bagunça fora do lugar. Daí vem aquele pensamento, por que fui começar isso? Como será que faço para acabar logo? Nossa, se alguém for começar uma reforma hoje eu ia dizer para não fazer isso, ou se fizer que se preparasse muito bem emocionalmente. (Mas lembre-se que desânimo e um pouco de pessimismo são sintomas muito comum dessa crise).

Um comentário:

  1. Calma ai... É um tanto qto complicado, mais não deixe o desespero tomar conta! Ao invés de se irritar com pedreiros deixem eles irritados! se é que é possivel "estressar um pedreiro"...

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